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Os mercados de eletricidade sofreram fortes alterações a nível global desde a década de 80, onde o Chile se tornou pioneiro na desverticalização do seu setor elétrico. Essas medidas foram mais tarde adotadas por vários países que se seguiram na implementação do novo modelo. O novo modelo proporcionou uma concorrência ao nível da produção e comercialização que não existia até então, sendo que relativamente ao transporte e distribuição manteve-se o funcionamento como monopólio regulado, não havendo competição nesses setores. Esta reestruturação deveu-se ao crescimento económico e aparecimento de novas indústrias que ajudou no aumento já expectável das cargas. Portugal e Espanha mais tarde uniram-se para formar o Mercado Ibérico de Eletricidade, que dura até aos dias de hoje. O preço de mercado energético representa, actualmente, uma informação de enorme valor pelo facto da energia elétrica ostentar um caráter inelástico, apresentado-se como um bem essencial à vida quotidiana. Com o aumento dos produtores de PRE e a constante competição, as variações nesse mesmo preço são inevitáveis, uma vez que estes recorrem a fontes inesgotáveis de energia, diferenciando-se assim das centrais convencionais e da forte dependência que estas apresentam. Para ser determinado o preço de fecho de mercado, as propostas de oferta e de compra são ordenadas pelo Operador de Mercado em duas curvas distintas. A intersecção dessas curvas representa o preço de fecho de mercado , sendo que a elasticidade da carga condiciona de forma direta esse mesmo ponto de interseção, influenciando o preço final pago consoante a carga assumida.

O desenvolvimento desta dissertação foca-se na determinação desse preço de mercado, num contexto de variação das condições que o envolvem, objetivamente a elasticidade da carga que se traduz no declive apresentado pela curva de compra. Dessa forma consegue-se analisar o impacto que a elasticidade da carga introduz no preço de mercado final.

ENQUADRAMENTO 

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